Minha visão como gestor: ao longo dos projetos que conduzo, percebo que o Google Tag Manager não é só uma ferramenta técnica — ele é uma decisão de governança.

CEOs que deixam GTM/GA4 e consentimento nas mãos de fornecedores sem direção estratégica acabam com dados inconsistentes e campanhas frágeis.

Quando implemento GTM dentro da metodologia da NoTopo, a prioridade não é “instalar tags”, mas garantir que cada tag reflita uma meta de negócio.

Como CEO, eu preciso de medição confiável sem travar o time de TI.

O Google Tag Manager (GTM) resolve isso: centraliza tags, acelera experimentos e reduz retrabalho.

É uma decisão de gestão de marketing — não só de ferramental. Se você quer direção com disciplina, falo mais aqui sobre gestão de marketing eficaz via CMO as a Service.

O que é o Google Tag Manager

O GTM é um contêiner de tags: você instala um único trecho de código e, a partir dele, adiciona/gerencia pixels e scripts (Analytics, Ads, LinkedIn).

Tudo isso, sem tocar no código do site. Resultado: menos dependência de TI, mais velocidade e governança sobre o que mede e por quê.

Basicamente, essa é a tarefa do Google Tag Manager: permitir o acréscimo de código em páginas web sem a necessidade de ter o acesso direto às mesmas.

Claro que, novamente, isso acontece graças ao nosso caro amigo Google.

Mas até  que ponto isso pode ser interessante ou mesmo válido?

Bom, digamos que para as agências que cuidam da parte de otimização de websites ou mesmo efetuam a análise dos mesmo pelo Google Analytics (agora GA4), ou com o Google Search Console, isso com toda certeza é um fator muito relevante.

Por que?

Simples, dessa forma, não temos problemas como ficar intermediando a situação entre desenvolvedores de empresas diferentes pedindo acesso um para o outro para mexerem nos respectivos sites das outras empresas.

Basta simplesmente uma implementação e pronto, você pode começar a inserir os seus trechos de script ou tags que sejam necessárias para seu uso sem precisar “repassar” elas para que outros implementem.

Atualizações importantes

O Universal Analytics parou de processar dados em 1º de julho de 2023; a partir daí, a medição deve ser feita com GA4.

Para usuários da EEA, o Google passou a exigir Consent Mode v2 para preservar recursos de anúncios desde março/2024.

No Brasil, a LGPD requer transparência e base legal (consentimento ou legítimo interesse) quando houver dados pessoais — vide guias oficiais da ANPD.

Como inserir o Google Tag Manager

Bom, antes de tudo, você vai precisar de uma conta Gmail para poder fazer isso. Após a criação da mesma, você deve:

  • acessar o site do Google Tag Manager, e em seguida você terá um visual próximo deste:
  • Nessa nova página, na primeira seção de Configurar conta, você deve inserir o nome da sua empresa;
  • Já na segunda seção de Configuração de Contêiner, você deve selecionar a opção Web, para a inserção de sites e inserir a URL do seu site;
  • Assim, podemos prosseguir clicando no botão criar;
  • No momento estamos na seção que é uma das mais importantes:
    • Aqui, temos o trecho de código do Google Tag Manager, ele deve ser inserido junto ao código do seu site. Normalmente, ele deve estar em todas as páginas de forma dinâmica;
    • Quanto à sua inserção na página, basta que você insira ele seguindo as instruções que são disponibilizadas para você pela ferramenta;
    • O primeiro trecho de código deve ser inserido o mais alto possível dentro da sua tag <head></head>;
    • Já o segundo, deve estar logo após a abertura da tag <body></body>, ou seja, assim que você abrir essa tag, a sua próxima deve ser a <noscript></noscript> do Google Tag Manager.
  • Use o Preview/Debug do GTM para testar antes de publicar em Submit → Publish.”

E pronto! Temos o Google Tag Manager inserido no seu site.

Funcionalidades do Google Tag Manager

Certo!!  Agora você já sabe um pouco do propósito do Google Tag Manager.

Também vimos como criar a conta do Google Tag Manager e como inserir o código gerado por ele no seu website, iniciando assim uma propriedade.

Agora, que tal olharmos um pouco as funcionalidades da ferramenta?

Primeiro vamos ver como está dividido o painel principal do Google Tag Manager. Temos as seguintes seções:

  • A visão geral, em que você consegue realizar um rápido acompanhamento ou visualização de como vão as coisas e consegue acessar rapidamente funções fixas;
  • As Tags, que no caso refere-se à todas as implementações de código ativas que você efetuou nessa propriedade que está acessando;
  • Os acionadores, que basicamente são como se fossem os gatilhos para ativar determinados comportamentos pelo Google Tag Manager;
  • As variáveis, que assim como o nome já exemplifica, nada mais são do que variáveis que podem ser utilizadas para armazenar valores como URLs, cookies, códigos, e afins;
  • Por fim, temos a funcionalidade pasta. Ela serve para que você possa organizar tags, acionadores ou mesmo variáveis. Tudo em um único ponto da forma que você preferir.

Você pode, por exemplo, criar eventos personalizados para medir a eficiência de formulários ligados a campanhas de prospecção ativa via LinkedIn.

Esse tipo de governança é ainda mais crítico em empresas de tecnologia B2B, que dependem de métricas confiáveis para ajustar CAC e prever receita.

Inserindo uma Tag no GTM

Agora que já sabemos um pouco mais sobre as funcionalidades básicas do Google Tag Manager, que tal aprofundarmos um pouco mais?

Que tal implementarmos uma Tag do zero utilizando o Google Tag Manager?

Então vamos lá!

  1. Crie uma Propriedade GA4 e uma Data Stream; copie o Measurement ID (G-XXXX).
  2. No GTM: Tags → New → Google tag (ou GA4 Configuration), cole o Measurement ID, Trigger: All Pages. Publique.
  3. Para eventos: Tag → GA4 Event, nomeie o evento (ex.: generate_lead), mapeie parâmetros, defina o Trigger (cliques, envios de formulário, etc.)

Dica para o decisor: Se performance e privacidade são críticas, avalie server-side tagging (melhora velocidade, qualidade de dados e controles de privacidade).

Feito tudo isso, você deve clicar em enviar e então em publicar. Assim, suas alterações no Google Tag Manager serão efetuadas no seu site.

Em estratégias de account based marketing (ABM), isso permite rastrear interações específicas de contas-alvo e priorizar oportunidades de forma muito mais precisa.

Consentimento (LGPD) e Consent Mode (logo após a de eventos)

Em sites com coleta de dados pessoais, implemente banner de consentimento alinhado à LGPD e configure o Consent Mode no GTM (sinais ad_storage e analytics_storage), usando o Consent Initialization para carregar antes das demais tags.

Para EEA, o v2 é obrigatório para preservar recursos de Ads; no Brasil, siga as diretrizes da ANPD quanto a consentimento/legítimo interesse e transparência.

E se você busca apoio estratégico para estruturar seu GTM e alinhar isso à sua operação de vendas, conheça nossa consultoria de marketing B2B.

📌 Conclusão com ponto de vista

Minha visão como gestor: ao longo dos projetos que conduzo, percebo que o Google Tag Manager não é só uma ferramenta técnica — ele é uma decisão de governança.

CEOs que deixam GTM/GA4 e consentimento nas mãos de fornecedores sem direção estratégica acabam com dados inconsistentes e campanhas frágeis.

Quando implemento GTM dentro da metodologia da NoTopo, a prioridade não é “instalar tags”, mas garantir que cada tag reflita uma meta de negócio.

2 thoughts on “Google Tag Manager: por que implementar no seu site (guia atualizado para CEOs)

  1. Milena says:

    Olá, fiz a instalação de uma TAG “acompanhamento de conversão g add”. Na verificação aparece como not fired
    Coloquei o código e o rótulo de conversão e nada.
    A extensão TB n funciona.
    Podem me ajudar?

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