Quando se fala em assessoria e consultoria, a maioria dos CEOs de pequenas e médias empresas B2B se vê diante de uma confusão: afinal, qual a diferença entre os dois modelos?

E mais importante: qual deles traz retorno concreto para o negócio?

Ao longo da minha experiência atendendo empresas B2B, percebi que essa não é apenas uma questão semântica, mas também estratégica.

A escolha entre assessoria e consultoria pode determinar se sua empresa vai continuar gastando recursos em atividades sem direção ou se vai alinhar cada esforço ao plano de negócio, com melhores resultados e menos custos — que é justamente a missão da NoTopo.com.

O artigoGreat Companies Obsess Over Productivity, Not Efficiency (Bain/HBR), enfatiza que as melhores empresas são “mais de 40% mais produtivas” que outras, mas isso se refere a produtividade (que tem relação com eficiência, mas não exatamente “eficiência operacional medida de forma padronizada”).

Isso mostra que a diferença não está só no que se contrata, mas na forma como se direciona e implementa.

A seguir, trago as cinco perguntas mais comuns sobre o tema — com respostas críticas e práticas para quem está à frente de um negócio B2B.


Qual a diferença entre assessoria e consultoria?

No dia a dia, a diferença entre assessoria e consultoria acaba sendo quase semântica. Muitas vezes usamos os dois termos de forma intercambiável.

Tecnicamente, a consultoria é focada em diagnóstico, análise e recomendação de soluções. Já a assessoria vai além: acompanha também a implementação.

Mas existe um ponto importante: quando falamos em consultoria estratégica de gestão de marketing, como fazemos na NoTopo.com, não ficamos apenas no diagnóstico. Também ajudamos a tirar o plano do papel. Por isso, a linha entre consultoria e assessoria se torna menos relevante — o que realmente importa é se você terá direção estratégica somada à implementação eficaz.


O que é melhor: contratar assessoria ou consultoria?

A resposta curta seria: depende.

Mais do que escolher o termo, o que faz diferença é identificar o gargalo do negócio. Se o parceiro contratado entende seu ecossistema, mercado e modelo de negócio, conseguirá propor soluções sob medida. Caso contrário, o risco é receber apenas “receitas prontas” que não se aplicam à sua realidade.

De forma simplificada:

  • Consultoria é indicada para diagnósticos e soluções pontuais.
  • Assessoria faz mais sentido quando há necessidade de acompanhamento contínuo.

Mas, como ressalto sempre, o nome importa pouco. O que realmente define o valor está na capacidade do parceiro de compreender seus desafios e oferecer respostas alinhadas ao seu plano de negócio.


Quanto custa uma assessoria? Quanto custa uma consultoria?

Não existe tabela fixa para esse tipo de serviço. O valor depende da complexidade do projeto, do tamanho da empresa e do momento em que ela se encontra.

Um exemplo: uma consultoria estratégica de três meses, focada em planejamento, pode custar algo em torno de R$10 mil. Já uma assessoria contínua, que envolve implementação e acompanhamento, normalmente funciona com ticket mensal.

Os fatores que influenciam esse valor incluem:

  • Porte da empresa (10, 20 ou 50 funcionários exigem abordagens diferentes).
  • Segmento de atuação (uma empresa de tecnologia B2B, por exemplo, tem necessidades mais sofisticadas — veja este artigo).
  • Momento do negócio (crescimento acelerado ou maturidade).
  • Complexidade do produto/serviço.
  • Profundidade e tempo de projeto.

Na NoTopo.com, por exemplo, nosso modelo CMO as a Service é desenhado para se adaptar ao tamanho e maturidade de cada empresa, evitando desperdícios e mantendo o foco em ROI.


Quais são os tipos de consultoria e assessoria mais comuns no mercado?

Há diversos modelos de consultoria e assessoria, e cada um atende a uma necessidade específica:

  • Estratégica: define o caminho para levar a empresa do ponto A ao ponto B.
  • Financeira: analisa e recomenda melhorias, sem assumir a operação como um BPO.
  • Recursos Humanos: abrange clima organizacional, liderança, seleção e estruturação de subsistemas.
  • Marketing: área onde atuamos na NoTopo.com. Aqui, unimos consultoria estratégica e implementação prática — no formato de consultoria de marketing B2B.
  • Tecnologia da Informação (TI): avalia infraestrutura e recomenda soluções em cloud e sistemas de gestão.
  • Comercial: organiza o processo de vendas e pode evoluir para acompanhamento contínuo.
  • Jurídica: tanto pontual (contratos específicos) quanto contínua (assessoria sob demanda).

No caso da NoTopo, o foco é em marketing B2B, com integração de metodologias como Account Based Marketing e prospecção ativa via LinkedIn, sempre adaptadas ao estágio da empresa.


Como escolher diferentes empresas de assessoria e consultoria?

Aqui está a questão mais crítica: não basta escolher o “melhor do mercado”.

Muitos fornecedores apresentam cases de grandes marcas, mas isso pouco ajuda uma PME. O que adianta uma estratégia que funcionou na Coca-Cola se a sua empresa tem 30 funcionários e um orçamento limitado?

Os critérios que realmente importam são:

  • Experiência no seu segmento e porte de empresa.
  • Capacidade de adaptar a estratégia à sua realidade de recursos.
  • Histórico de projetos semelhantes ao seu contexto.
  • Conhecimento do ecossistema em que você atua.

Não adianta contratar a estratégia mais sofisticada se sua empresa não tiver condições de implementá-la. A escolha deve equilibrar ambição e viabilidade, garantindo que o investimento traga retorno.


Conclusão

A discussão entre assessoria e consultoria é válida, mas secundária. O que importa, na prática, é se você está contratando execução sem direção ou estratégia alinhada ao plano de negócio.

Na minha visão, a maioria das PMEs B2B erra ao começar pela assessoria operacional. O gargalo raramente está na execução, mas sim na direção estratégica. Por isso, a recomendação é: invista primeiro em consultoria para definir objetivos claros e mensuráveis. Depois, complemente com assessoria para manter a cadência de implementação.

Esse é o papel da NoTopo.com: oferecer uma gestão de marketing eficaz, unindo estratégia e execução, com a proposta de gerar melhores resultados com menos custos.

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