Neuromarketing: saiba como utilizar a neurociência para entender o comportamento do consumidor

Neuromarketing é uma área de estudo que trabalha o marketing e a neurociência ao mesmo tempo. Ajuda a prever o comportamento dos consumidores, com base no processamento de informações do cérebro.

Essa área identifica o impacto emocional dos produtos e serviços na mente dos clientes e está totalmente de acordo com os parâmetros do marketing 3.0, uma versão totalmente focada no ser humano.

Ele está em alta no mercado porque ajuda a desvendar como o consumidor decide pela compra de alguma coisa, ou seja, quais são as motivações que levam os indivíduos a adquirirem determinados produtos e serviços.

Começou a ser usado pelas organizações que querem compreender a psicologia do consumidor dentro da jornada de compra, usando para isso estratégias assertivas que atraem e convertem a venda.

Entender o neuromarketing é compreender técnicas que convencem as pessoas a comprarem as soluções oferecidas pela marca, tornando as estratégias mais assertivas, além de ajudar a poupar investimentos.

Devido à sua relevância, este artigo vai explicar o que é neuromarketing, como ele funciona, como pode ser aplicado na prática e quais são os benefícios que ele oferece.

O que é neuromarketing?

Muitos gestores e empreendedores se preocupam por que o consumidor prefere determinada marca, por que ele compra ou deixa de comprar um produto e o quanto as pessoas estão dispostas a pagar pelas soluções.

A proposta do neuromarketing é justamente responder essas perguntas, usando para isso a neurociência. O termo foi usado pela primeira vez nos anos 1990, na Universidade de Harvard.

Desde 1991, negócios dos mais variados tipos, como uma academia que oferece aula de crossfit pode usar esse recurso, tanto é que grandes empresas e marcas do mundo todo possuem até mesmo laboratórios para esses estudos.

O neuromarketing nada mais é do que usar tecnologias da neurociência para as estratégias de marketing, usando essas informações para estimar o tempo de respostas do cérebro, sua frequência e a localização da função neural.

Seu funcionamento se baseia nos estímulos que acionam cada parte do cérebro e é a partir disso que os profissionais de marketing compreende o modo como os consumidores enxergam os anúncios de produtos.

É uma forma de compreender, por exemplo, se a propaganda faz a pessoa pensar mais antes de compreender uma mensagem ou se ela é capaz de acionar o lado instintivo, assim que o indivíduo entra em contato com a mensagem.

Com base nessas informações, fica mais fácil definir estratégias que estimulam certas áreas do cérebro, gerando o impacto desejado para ter mais eficiência nas atividades e gerar valor para os produtos e serviços.

Como aplicar o neuromarketing

O mercado está cada vez mais competitivo, por essa razão, as organizações precisam encontrar estratégias que consigam convencer os consumidores.

Se uma pessoa quiser contratar uma empresa de destruição documentos, terá acesso a várias ofertas e isso dificulta um pouco a escolha.

O neuromarketing ajuda os negócios a convencer o cliente a escolher seus produtos, tendo em vista que as decisões costumam acontecer no subconsciente.

A produção de conteúdo é uma das melhores estratégias para se aliar ao neuromarketing e melhora até mesmo as práticas de vendas. Algumas dicas para aplicar são:

Estimular as emoções

Mais do que falar sobre os produtos e a marca, os materiais criados precisam provocar a emoção do público e o texto deve desencadear uma identificação com o cliente para que ele realmente se interesse em comprar.

O neuromarketing ajuda muito nesse sentido porque analisa as reações do cérebro, com base em diferentes estímulos, como:

• Imagens;
• Filhos;
• Textos;
• Núcleos.

Textos frios devem ser esquecidos para alcançar a emoção do público e com isso despertar emoções como raiva, medo, felicidade, ansiedade e admiração.

Criar listas segmentadas

Não se deve criar textos muito grandes porque para que eles sejam revigorantes, devem ser menores e fugir da burocracia. Os parágrafos podem ser maiores, mas com frases curtas.

Também é interessante usar listas para que as pessoas encontrem as informações que precisam. Um fabricante de letreiro para frente de loja pode criar guias, passo a passo, entre outros formatos para que o material seja persuasivo.

Usar termos persuasivos

As palavras são poderosas, assim, é fundamental investir em termos persuasivos dentro do texto, pois isso chama a atenção do usuário e incentiva as tomadas de decisão.

A organização pode convencê-la a comprar alguma coisa ou simplesmente continuar a leitura, e algumas palavras que chamam muito a atenção e são persuasivas são:

• Porque;
• Grátis;
• Novo;
• Agora;
• Aqui.

O conteúdo também precisa usar soundbites, ou seja, mensagens curtas que tenham até 10 palavras, que são lembradas devido às repetições.

Independentemente se o material tem a intenção de vender, é fundamental que promova alguma ação, como deixar um comentário, cadastrar na lista de e-mails, clicar em um link ou compartilhar nas redes sociais.

Os soundbites fazem isso muito bem, mas junto com eles a marca precisa inserir uma chamada para ação (CTA), estimulando o leitor a fazer alguma coisa.

Um fabricante de crachá de pvc para sublimação também deve usar a técnica de repetição de palavras para chamar a atenção do leitor. Isso ajuda a criar um padrão e é incisivo na mensagem que a companhia quer transmitir.

Não escrever só sobre o negócio

O que mais importa no conteúdo é criar uma conexão com o público, por isso não faz sentido falar sobre a marca e seus produtos em um contexto isolado. O material precisa ser trazido para um contexto onde ele se relaciona com o cliente.

A marca até consegue falar sobre ela mesma e ao mesmo tempo dialogar com os usuários, por exemplo, empregando o termo “você”. É uma forma de se aproximar e criar pontes entre o público e a companhia.

Contar histórias

Uma empresa de aluguel de endereço virtual pode contar histórias para vender seus serviços, trabalhando em cima de uma narrativa que fundamenta a conexão com as pessoas, usando a empatia.

Mesmo do ponto de vista comercial, existem maneiras melhores de transmitir informações, conectar e entreter, e as pessoas são muito influenciadas por essas histórias.

Benefícios do neuromarketing

As organizações podem se beneficiar do neuromarketing de muitas formas, primeiramente porque ele melhora a tomada de decisão.

Ele potencializa os resultados da companhia porque entende aquilo que influencia o consumidor na hora de definir uma compra e existem muitas ações que podem ser exploradas nesse sentido.

Outro benefício é que essa prática ajuda a desenvolver produtos direcionados para o público. Se um fabricante de carga gás ar condicionado doméstico estiver desenvolvendo um novo produto, precisa pensar em vários pontos.

Primeiro que não basta desenvolver algo inovador se ele não tiver apelo sobre a persona. Em outras palavras, é necessário compreender o que o cliente ideal espera dos produtos e o que influencia a compra.

O neuromarketing também ajuda a desenvolver boas campanhas publicitárias, e isso é essencial mesmo quando a companhia conhece profundamente as motivações de sua persona.

É necessário levar em conta o formato utilizado, e mesmo que não seja algo evidente, o consumidor se sente mais atraído por certos tipos de campanha.

Uma das coisas mais importantes para as empresas hoje em dia é a experiência do consumidor, que precisa ser boa desde o primeiro contato com a marca até a compra do produto ou serviço em si.

Uma empresa de aferição de instrumentos consegue melhorar a experiência do cliente porque a partir do momento em que percebe que um vídeo descontraído gera reações positivas, deve investir mais nisso do que em um tutorial.

O neuromarketing mostra a abordagem que deve ser usada, e isso está de acordo com um benefício muito importante que é a experiência do consumidor em si.

As organizações estão vivendo a era do consumidor 4.0 e esse perfil merece muita atenção na forma como é tratado pelas companhias e prioriza atendimento personalizado.

Foi-se o tempo em que as pessoas podiam ser vistas apenas como alguém que serve apenas para comprar. Não importa se alguém está precisando de avental gourmet personalizado ou qualquer outra coisa, precisa ter uma boa experiência.

O neuromarketing avançou muito e por isso ajuda a criar uma experiência positiva e que gera novas oportunidades de negócios.

Neuromarketing: A Importância da Inclusão na Gestão Terceirizada de Projetos de Marketing

O modelo CMO as a Service (CMOaaS) também pode integrar o neuromarketing de forma eficaz.

Ao aproveitar os princípios e técnicas do neuromarketing, um CMOaaS pode oferecer insights profundos sobre o comportamento do consumidor, ajudando as empresas a ajustar suas estratégias de marketing de maneira mais precisa e impactante.

Essa abordagem incorpora a compreensão das reações cerebrais dos consumidores aos estímulos de marketing, permitindo uma personalização mais refinada das mensagens e campanhas.

Assim, o neuromarketing, quando integrado ao modelo CMOaaS, potencializa ainda mais a eficácia das estratégias de marketing, impulsionando o crescimento e o sucesso das organizações.

Considerações finais

Investir em neuromarketing traz muitos benefícios para os empreendimentos, principalmente na maneira como as marcas se relacionam com o consumidor.

As pessoas devem ser tratadas como o foco do negócio, mas isso só é possível se a organização usar métodos de maneira estratégica e ponderada. As ações de neuromarketing fazem tudo isso e melhoram a relação com o público.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.