Antes de escolher o “melhor modelo”, a pergunta certa é: quem vai tocar a estratégia, a operação e as ferramentas do seu marketing digital? Essa resposta define qual modelo sua empresa realmente precisa.
Essa definição muda tudo.
Agência, Consultoria ou Gestão de Marketing (CMO as a Service)?
- Agência: executa quase tudo — do planejamento à mídia paga. Funciona como “mão de obra terceirizada”, mas exige alinhamento contínuo.
- Consultoria: você executa internamente. O consultor orienta, acompanha e aponta o caminho.
- Gestão de Marketing (CMO as a Service) (nosso modelo na notopo.com): você mantém o controle estratégico, internaliza o que faz sentido e terceiriza apenas o necessário — com foco total em resultado, a independência operacional, principalmente, atinge melhores resultados gastando menos no Marketing.
Por que isso importa?
Porque boa parte das empresas terceiriza o marketing inteiro… sem entender o que está comprando. E aí começam os erros:
- Plataformas “milagrosas” que prometem vender por você, mas só funcionam com estratégia clara.
- Orçamentos desequilibrados, com verba só para tráfego, sem estratégia.
- Tarefas operacionais infladas que poderiam ser resolvidas com 10% do custo por um time interno bem treinado.
Esse tipo de erro é caro e frustrante. Ele gera desconfiança nos líderes e paralisa projetos promissores. Por isso, entender onde investir (e onde cortar) é o que diferencia empresas que crescem daquelas que queimam verba.
O que precisa estar claro antes de pedir uma proposta?
- Qual o nível de maturidade digital da sua empresa?
- Qual a estrutura interna (designer, redator, mídia)?
- Quem vai tocar a operação no dia a dia?
- Existe um plano ou estão esperando que a ferramenta resolva tudo?
- Quanto tempo (e dinheiro) você está disposto a investir antes do primeiro resultado?
Essas perguntas não são burocráticas — são estruturais. Servem como diagnóstico para entender o momento do negócio e prever a sustentabilidade do plano.
O erro mais comum: confundir ferramenta com estratégia
Facebook, RD Station, Google Ads, Hubspot, etc. Nenhuma ferramenta funciona sozinha. O que funciona é a combinação:
- Estratégia clara (com foco no ICP e na proposta de valor);
- Operação bem distribuída (interna ou externa, com controle);
- Ferramentas bem configuradas e integradas.
A ferramenta é o carro. Mas antes de escolher o carro, é preciso saber a estrada — e essa estrada é sua estratégia.
O problema é que muitas empresas compram a Ferrari antes de saber se vão andar em rodovia ou trilha de barro. Resultado: a frustração não é com a ferramenta, mas com a escolha apressada.
Como orçar um projeto de Marketing Digital?
Divida em 3 pilares:
- Estratégia – Posicionamento, ICP, jornada, conteúdo, branding.
- Operação – Pessoas que vão escrever, criar, impulsionar e monitorar.
- Ferramentas e mídia – Softwares, anúncios, integrações.
Orce separadamente. Misturar tudo em uma proposta única gera distorções. Peça que o fornecedor detalhe os valores por pilar para ter clareza sobre onde está investindo.
Se quiser um modelo prático para estimar o custo por pilar, acesse nosso artigo Gestão Empresarial: você está fazendo direito? — ali mostramos como transformar estratégia em planilha.
Quando terceirizar e quando contratar alguém?
Depende da quantidade de horas necessárias. Um exemplo:
- Felipe custa R$ 5.000 por mês e trabalha 160h.
- Se você só precisa de 20h de Felipe, faz mais sentido terceirizar.
- Se precisa de 100h, vale mais contratar alguém e treinar.
Essa conta pode (e deve) ser feita por função. Um redator, um gestor de mídia, um designer — cada perfil tem uma carga de trabalho diferente. A dica é usar ferramentas como o nosso simulador de ROI em marketing digital (em breve no site da notopo.com) para estimar essas horas com mais precisão. Veja também como estruturamos esse processo dentro da nossa abordagem de prospecção ativa B2B, onde o cálculo de tempo e resultado é integrado à estratégia desde o início.
3 Perfis de Empresa — 3 Abordagens Possíveis
- Startups ou pequenas empresas em início de jornada
- Baixo orçamento, pouca previsibilidade.
- Sócios tocam parte das operações.
- Consultoria pontual + mão na massa = melhor custo-benefício.
- Médias empresas com estrutura em crescimento
- Já possuem alguém de marketing interno.
- Precisam de orientação estratégica e suporte técnico pontual.
- Gestão de Marketing (CMO as a Sercice) é o modelo ideal.
- Grandes empresas
- Podem ter time interno robusto.
- Terceirizam operações muito específicas (como mídia programática).
- Agências ainda fazem sentido em projetos complexos e de alta verba.
Esses perfis não são rígidos, mas ajudam a entender os estágios de decisão. É comum empresas médias atuarem como pequenas por falta de clareza de estrutura — e vice-versa. A clareza operacional muda o jogo.
Saiba mais sobre como esse modelo funciona na prática acessando nossa página sobre gestão de marketing e CMO as a Service.
O diferencial da Gestão de Marketing da notopo.com
- Você aprende fazendo. A gente te orienta, implementa o essencial, transfere know-how e evita dependência futura.
- Você controla os custos. Decide o que vale internalizar e o que faz sentido terceirizar.
- Você fica independente. E quando precisar de ajuda, estaremos por perto.
Além disso, a Gestão de Marketing terceirizada permite escalar sem crescer desordenadamente. Com um núcleo interno forte e parceiros estratégicos externos, o marketing se adapta conforme a fase do negócio.
Ferramentas de apoio: vale um ERP?
Não precisa complicar: um bom software de gestão de tarefas já resolve. Na notopo.com usamos o Asana, com templates prontos, controle de horas estimadas vs. horas reais e melhoria contínua via feedback. Ferramentas como Trello ou ClickUp também funcionam bem, dependendo do seu fluxo.
Se sua empresa for prestadora de serviços, considere softwares como Runrun.it ou Monday. Se vender produtos e tiver estoque, talvez valha olhar para ERPs como Bling ou Omie.
Mais importante do que a ferramenta é criar a cultura do “tempo registrado”. Quem mede, melhora. E no marketing digital, medir tempo e resultado lado a lado é o que gera eficiência.
O que evitar em qualquer proposta de Marketing Digital?
- Propostas com escopo genérico e promessas vagas (“vamos trazer mais visibilidade”).
- Pacotes fechados sem diagnóstico prévio.
- Falta de clareza nos recursos envolvidos e nos KPIs esperados.
- Propostas “milagrosas” que prometem ROI sem histórico, sem contexto e sem plano de validação.
Checklist prático antes de fechar qualquer proposta:
✔ O fornecedor entendeu seu ICP? ✔ Existe um plano de conteúdo e canais? ✔ As horas de operação estão estimadas? ✔ Existe margem para adaptação ao longo do caminho? ✔ O orçamento está separado por pilar (estratégia, operação, mídia)?
Conclusão
Não existe um único modelo ideal de proposta.
Existe um processo estruturado para descobrir o que funciona melhor para sua empresa. Um processo que começa com clareza sobre:
- Onde você está.
- Onde quer chegar.
- O que precisa (de verdade) para percorrer esse caminho.
E isso muda de acordo com o seu momento, não com modismos do mercado.
Quer montar uma proposta realista, eficiente e orientada a resultado? Converse com a notopo.com. Nós vamos direto ao ponto.
