É provável que você já tenha ouvido em algum lugar o termo Marketing de Influência associado a “blogueira”, “instagrammer”, “influenciador” e muitos outros.
Isso porque as marcas perceberam o potencial que este tipo de profissional pode trazer para a sua marca e tem investido cada vez mais em fazer parcerias.
No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que existe um nome para a prática exercida por influenciadores no geral – chama-se “marketing de influência”. Não é nada novo para os profissionais da comunicação que estudam o fenômeno há anos, mas é importante que mais pessoas conheçam essa prática. Está pensando se vale a pena ser influenciador? Dúvidas sobre o marketing de influência? Tudo isso a gente te responde!
Entenda o que é o Marketing de Influência de uma vez por todas!
As campanhas publicitárias, quando são lançadas, costumam ter dois públicos específicos: o consumidor final, quando o produto ou serviço é direcionado para a pessoa que vai até a empresa realizar a compra, ou para outras empresas, conhecida como técnica de vendas B2B (Business to Business), provocando o crescimento do setor do marketing digital para B2B.
No entanto, o marketing de influência muda esse cenário ao direcionar o foco para os influenciadores, ou seja, pessoas que trabalham com um público fiel e que costumam fazer recomendações com base em seus gostos.
Ao contrário do que muitas pessoas acham, o contato entre uma empresa e determinados influenciadores não acontece apenas em troca de dinheiro. Esta é uma possibilidade, é claro, já se trata de um trabalho profissional, mas é comum acontecer também de o negócio ter certa consolidação no mercado e oferecer alguma recompensa ao influenciador pelo seu serviço sem que seja, necessariamente, dinheiro.
Marcas grandes, por exemplo, podem trazer visibilidade e prestígio para os influenciadores, enquanto empresas de ramos diversos, como gastronômico ou hoteleiro, são capazes de oferecer seus respectivos serviços em troca de uma recomendação ao público que acompanha o influenciador.
Escolhendo um bom influenciador
O problema de algumas empresas, quando trata-se do marketing de influência, é achar que a melhor opção sempre vai ser contratar influenciadores com alcance nacional, com décadas de experiência e um alto nível de seguidores.
De fato, o perfil descrito pode realmente funcionar em determinadas ações, mas é importante não generalizar. Para contratar um bom influenciador para o seu negócio, o principal passo é conhecer o seu público: o que os clientes gostam de fazer? qual a idade deles? qual linguagem costumam utilizar? em quais classes sociais eles estão distribuídos?
A estratégia do buyer persona consiste em criar perfis fictícios para o seu público respondendo os questionamentos básicos feitos acima – junto de muitos outros. A intenção é entender a mente do seu cliente para que as estratégias desenvolvidas sejam certeiras, incluindo as ações com influenciadores.
Em alguns casos, investir em microinfluenciadores acaba sendo a melhor alternativa, já que os profissionais menores costumam possuir um público mais concentrado e fiel, tendo a imagem do influenciador como um amigo próximo. Por isso, as recomendações feitas podem ser aceitas com maior facilidade – resultando em retorno para a empresa.
Por que o marketing de influência faz tanto sucesso?
Ao longo do texto, já reforçamos algumas vezes que a relação entre o influenciador e seu público é algo próximo, considerada por muitos como uma amizade. Por isso, é comum que as marcas que investem nos profissionais certos vejam o retorno que essa parceria costuma trazer para além do foco financeiro.
Como influenciadores são figuras públicas, eles acabam mostrando muito de seus posicionamentos para as outras pessoas e essas pautas podem ser usadas pela empresa contratante para demonstrar apoio a causas diversas, como sexualidade, política, proteção animal, etc. Tudo isso agrega valor à marca, diferencia de outros concorrentes e causa admiração no cliente.
E por que é tão importante focar nesses elementos? A área da publicidade entende que na atualidade existe o consumidor 4.0, caracterizado por um poder muito grande: existem diversas opções oferecendo produtos ou serviços semelhantes, principalmente com as vendas online, então as marcas costumam trabalhar para que sejam escolhidas por esse consumidor tão poderoso.
Investir no influenciador certo, que passe a mensagem de maneira cativante e agregue valor à marca pode trazer uma mudança completa no seu negócio, o que comprova o poder do marketing de influência na contemporaneidade.
Planejamento: como usar marketing de influência ao seu favor
É importante pensar bem ao longo dessa etapa antes de pular direto para a parte prática de contratar um influenciador para ser a cara do seu negócio. Existem pontos a serem pensados que podem determinar diretamente o sucesso ou fracasso do seu caso.
Em primeiro lugar, é necessário estabelecer quais são os seus objetivos com a ação a ser feita. É lançar um novo produto? Alcançar novos consumidores? Mudar a imagem da marca para algo mais atual?
Tudo isso influencia diretamente na escolha do influenciador e na construção da campanha, desde os aspectos visuais aos textuais.
Feito isso, estabeleça um vínculo de proximidade com o profissional escolhido, afinal, todas as ações devem ser alinhadas entre os dois lados do contrato para que os resultados esperados sejam alcançados.
A mensagem a ser divulgada, por exemplo, é um ponto de extrema importância. O influenciador deve sempre manter o seu tom de voz pelo qual já é conhecido, além de realmente conhecer a empresa para a qual está trabalhando, passando confiança em suas recomendações.
Como a empresa está se aproximando de forma indireta de possíveis clientes, a estratégia acaba sendo de inbound marketing – contrária ao outbound marketing que busca o público de forma mais direta. São conceitos que, mesmo desconhecidos, podem fazer a diferença para a sua campanha quando estudados mais profundamente, reforçando a contratação de profissionais na área da comunicação!
Para que a ação tenha sucesso, deve haver um grande planejamento antes: traçar objetivos, público-alvo, verba disponível e listar possíveis influenciadores, por exemplo, é apenas o ponto de partida.
Com tudo devidamente alinhado entre ambas as partes, basta colocar em prática e analisar os acertos e erros cometidos na campanha.